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Hoje e por muito tempo acho que só terei uma infinidade de três pontos.
Assim como uma concha marinha na areia, aparentemente seca, morta, sem graça, estou só na carapaça sem vida, pedindo que não caiam águas do céu, mas sim qualquer coisa mais parecida com “milagres”. Mas o que me alcançam são só aquelas mãos humanas fingindo interesse por mim, essas mesmas que acabam não me levando de volta pro mar, apenas mais distante de casa. Para em seguida se esquecerem de mim, me abandonarem em qualquer lugar onde já não são capazes de me avistarem. Não me sinto como um peixe fora d’água, mas uma concha velha num canto empoeirado de alguma casa.
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